segunda-feira, 7 de setembro de 2020

EM 2017 TENTEI MESMO SABENDO QUE NÃO IRIA OBTER NENHUMA RESPOSTA, ENVIAR UMA CARTA À CÂMARA DO DEPUTADOS DE PERNAMBUCO

BLOG DO GIVANILDO MENDONÇA: Alepe: Salas do prédio anexo arrombadas


 ARTE DE PERNAMBUCO E DO BRASIL FOI DESTRUIDA PELA ESQUERDA MANIPULADORA DO MEC


Recife, 22 de novembro de 2017,

 

Exmos. Srs. Deputados de Pernambuco,

Me chamo Fernando Lúcio de Lima Barbosa, professor de artes plásticas e artista plástico formado pela Escola de Belas Artes de Pernambuco e Doutor em Belas Artes pela Universidade Complutense de Madri-Espanha, ex-presidente do Sindicato dos Artistas Plásticos de Pernambuco, professor do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal Pernambuco e faço parte de uma Resistência da Arte Séria pelo Resgate da Verdadeira Arte Brasileira.

Venho por meio desta, encaminhar informações sobre a crise na arte brasileira e o que está acontecendo no meio artístico, nos Museus, Galerias de arte e Escolas primárias do Brasil. Faço questão de trazer esta informação aos senhores deputados deste Estado, que Recife contava com uma grande Escola de Belas Artes, que fez elevar a importância Cultural de Pernambuco há três décadas passadas. Onde correntes ideológicas dentro da Universidade Federal de Pernambuco armaram uma diabólica facção mascarada, criando a ideia de que foi a ditadura que resultou no fechamento da nossa Escola de Belas Artes, o que foi uma grande mentira. Essa referencia artística foi uma grande perda, pois em todos os países do mundo existem Escolas de Belas Artes e desde de 2001, foram criados no mundo mais de 100 novas escolas de Belas Artes. No Brasil nenhuma Escola de Belas Artes foi criada nos últimos anos e foi fechada só a de Pernambuco. O prédio foi usado para outros fins e sabe-se, a partir dos últimos anos, que houve um ato de tremenda falcatrua política por volta de 1978 entre o Reitor e a Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco na época do seu fechamento.

No mundo estava havendo uma deterioração muito grande do censo estético, mas desde 1995, está ocorrendo uma reavaliação das bobagens que entraram no caminho da Arte, e já se observa quase 50% de retorno ao verdadeiro valor estético. No Brasil isto não está acontecendo, pois ideologias políticas interferiram nas Escolas de formação pedagógicas, com a falta de formação de professores de arte e devido a suspensão dos Bacharelados por muito tempo no Brasil, o ensino de arte no nível primário caiu 95% e não há como resolver o problema de anos de deterioração do dia para a noite. A cultura artística de ordem plástica visual está se fragmentando pelas interferências ideológicas na educação Brasileira, o baixo nível do ensino da arte no primeiro grau está lesando aos poucos a sensibilidade e o estimulo das crianças e adolescentes para estes estudos, pois sem escolas de artes plásticas, a sociedade está se voltando para uma mescla polêmica de atividades ditas artísticas, que em si não possuem um valor estético suficiente para o termo “Arte”. Uma vez perdida a referencia de formação e conceito verdadeiro de estética, os grupos se voltam para experimentos anormais que muitos estão chamando de Arte Contemporânea. Dentro dessas expressões chamadas erroneamente de contemporâneas, existe uma convergência de aventuras de milhares de indivíduos que ao ver maluquices de outros países, querem repeti-las em qualquer local do Brasil. Muitos resolveram aproveitar atitudes de atores de teatro, áreas que não são de artes plásticas e somarem às suas inexperiências no conhecimento da execução artística plástica, concorrendo para um resultado fora do seu campo profissional. Desta forma os artistas plásticos por não terem mais nenhuma referencia sobre Escolas de Artes Plásticas, passaram a seguir expressões usadas pelo teatro revolucionário chamado de teatro do absurdo e outros, indo também nas ruas com expressões imorais mas sem respitar o publico aduto e infantil. O que eles chamam de “performances artísticas”. Estas performances tratam-se de atos corporais imorais que na maioria das vezes são provocadores e obscenos.

As Universidades Brasileiras atenderam a este chamado de depravação pública e seus professores de esquerda criaram disciplinas que estimulam os alunos a fazerem estes estúpidos gestos corporais e agressivos em espaços abertos. Estes professores que levam isso ao publico são de formação fora da área de Belas Artes, são em sua maioria de pedagogia da educação artística que retiram recursos das Universidades para estas provocações muitas vezes com intensões politico-ideológicas. No decorrer deste processo estas expressões ditas como artísticas visuais não possuidoras de teor estético, mas apenas semiológicas servem para agredir a sociedade em seus momentos inesperados.

Com a aceitação pública destas “parafernálias de gestos sem escrúpulos”, os indivíduos que armazenam em suas imaginações o desejo de serem artistas sem estudar, encontraram também facilidade para mostrar qualquer tipo de afronta a moral pública, surgindo mais e mais pessoas se auto entitulando “artistas”. O Brasil produziu um dos maiores grupos de charlatões da arte do mundo e todas estas estapafúrdias criações foram rotuladas de “arte contemporânea e conceitual”. Uma arte que já não tem mais escola, nem interesse de ser estética e desta forma o resultado, foi a adoção coletiva desta aberração expressiva. Aquele que entra em um deste museus que acolhe esta expressão não saberá jamais o que vai encontrar e o grau de estupidez, pois o que lhe será mostrado não tem nenhum estudo, não tem ética e nem estética, mas será um choque diante da sua normalidade com pessoal humana normal. Alguém pode chegar com sua família para ver uma dessas exposições e se deparar com um individuo tirando as calças e defecando num prato, que estará do meio da sala. Ele passará por um incomodo sem precedentes, sentirá um choque e uma agressão aos seus filhos e esposa pela obscenidade apresentada como também a grande falta de respeito ao ser social.

Já foi analisado por muitos do Brasil, o fato de haver escolas que aplicam ideologias políticas em seu ensino infantil, já vem se notando os desvios da forma como se aplica as pedagogias nas escolas de todo o pais. Isso é uma visão geral que está acontecendo em torno da didática usada no Brasil, porém aqui, me cabe apenas esclarecer a questão da didática do ensino da arte, que não está funcionando como pensava os criadores desta disciplina de pegadogia chamada de “Educação Artística”, que foi colocada no lugar do aprendizado profissional das artes plásticas no Brasil com intensões de corromper o verdadeiro ensino da Belas Artes do Brasil.