O FECHAMENTO DA ESCOLA DE BELAS ARTES DE PERNAMBUCO LEVOU AO FIM DAS GRANDES ESCOLAS DE BELAS ARTES DO BRASIL
Eu,
por muito tempo fui confundido por vários deles, que proclamavam informações
falsas sobre o que se passava, reagiam a todo custo contra o governo
militar e noticiavam que o governo foi quem acabou com as escolas de Belas
Artes do Brasil por causa da reforma de educação. A reforma da educação não era
o problema do Brasil na época, a questão era que os comunistas queriam a área
de ciências humanas para montar as ações marxistas e gramscistas de destruição
social. Ninguém sabia o que havia dentro das salas de aulas, quando vários
professores comunistas de reuniam, o governo militar não sabia de forma alguma
que o Ministério de Educação era uma base das ações sociais no Brasil. Muitos
diziam que os militares eram de total confiança para manter o Brasil longe dos
comunistas, mas foi uma total incompetência do próprio governo militar, em não
prestar atenção ao trabalho oculto que vinha sendo realizando dentro do Ministério
de Educação e nas Universidades.
Como professor de uma
dessas Universidades, nem sempre era possível detectar o sistema maquiavélico
em andamento, como no meu caso, que era uma área essencialmente prática, não
seguia nenhum mandato do MEC para o meu trabalho a não ser as normas
administrativas. Sendo assim, poderíamos ver apenas o efeitos desastrosos e
muito pouco das suas causas. Havia muita perseguição, se você não fosse pela
sequencia deles, pois, quando eram feitas as reformas curriculares sempre se
notava uma reação total ao seu ponto de vista. E sendo de artes era sempre
comum discussões apimentadas, quando você se contrapunha ao programa de
disciplinas sequenciadas por eles. As disciplinas ideológicas eram sempre mais
importantes, iam jogando os professores práticos e laboratoristas de lado. Era
de costume entregarem para os alunos uma fotocopia de textos que eles achavam
que ajudavam aos alunos a se engajarem nas suas ideologias, mesmo quando a
disciplina tinha mais prática e esse processo já era um sinal que eu vinha
notando ha muito tempo. Pois eu mantinha a exigência de leitura de livros, e
nunca usei fotocopias alegando que não existiam livros sobre tal assunto.
Participei de reuniões onde se discutia a questão dos textos e eu fui contra,
porque isolava o aluno do seu estudo a partir do momento em que o aluno ia para
casa.
Então tudo
isso foi muito importante para uma observação mais profunda deste fato, dentro
da educação, que vinha apodrecendo dia após dia a formação profissional em
artes plásticas. Em 1978 já era de grande visibilidade uma “norma de recusa” ao
ensino acadêmico de artes, não era possível se promover um estudo sobre o fato
porque a abrangência comunista já era muito grande nas faculdades de artes e
todos já estavam seguindo os ditames ideológicos do MEC. O cabeça diabólico das
ações era o Paulo Freire e seus seguidores, camuflados e mascarados de ótimos
intelectuais, estavam sempre agindo, pois depois que suas ações culminaram com
o fim do ensino das Belas Artes no Brasil o resto seria muito mais fácil para
eles. Pois o governo militar estava sendo enganado sempre e o povo achando que
estava tudo perfeito.
Confirmo com plena certeza que existia
um bom percentual de professores que não atinavam para toda essa trama
degenerativa do ensino, havia uma demência que era fruto da ideia que nos
passavam os comunistas de que, não havia o que reclamar pois as normas, vinham
do MEC e o MEC pertencia ao governo. Só que: muitos não tinham nem a ideia de
que a ditadura da época nas universidades não era do governo militar mas do
comando comunista que havia no MEC. Tocar neste assunto era de tremenda ofensa,
pois os ditadores do MEC eram intocáveis. O Paulo Freire e outros seguidores
que eram de procedência de Pernambuco já estavam bastante habilitados a
destruir o ensino acadêmico de artes. Tudo era planejado há anos e a cobaia de
teste, foi a destruição da Escola de Belas Artes de Pernambuco. Não adianta
refazer o processo histórico e quando ele é comprovado nada se pode mudar. Os
paulofreiristas eram tão doentes pela ação educativa e eram tão reafirmados,
que parecia uma farsa, aos olho de algum estranho.
Desta forma, o processo destrutivo da
educação artística, tem a ver comprovadamente com o domínio da área de Ciências
Humanas pelos comunistas, pois o que eles queriam, era passar a informação
invertida de que: as artes estavam sendo destruídas pela ditadura militar, mas
não foi assim, as artes no Brasil foi destruída pela ditadura comunista do MEC
e suas raízes dentro das Universidades públicas e privadas do Brasil.
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