sexta-feira, 19 de agosto de 2022

MARIO NUNES - UM MESTRE DA PINTURA BRASILEIRA

MARIO NUNES GRANDE IMPRESSIONISTA BRASILEIRO

SUA EPOCA E SUAS OBRAS





Um grande mestre da pintura de paisagem, um pernambucano que honra a nossa arte. O mestre teve a sua infância foi no bairro de Apipucos - Recife. Contava ele que seu avô  foi o maior incentivador da sua pintura, ele era agente dos correios e no final de semana ficava passeando com ele  nos arredores de sua casa vendo a paisagem, que ficava perto das  margens do rio Capibaribe. Falava ele que um dia, achou vários pedaços de madeira e com o resto  de carvão  do fogão,  resolveu rabiscar  sobre  essas madeiras. O seu avó ao chegar viu que ele, na época com oito anos de idade, tinha feito vários  desenhos sobre os restos de compensado que ele encontrou nos entulhos da casa. Seu avo começou  a olhar com muita calma e sentou com ele no batente da escada, e disse: menino você  parece que vai ser um artista. O seu avô sentiu que ele tinha muito interesse em desenhar, então comprou papéis e lápis  para ele ficar fazendo os seus desenhos. O Mario Nunes passava muito tempo desenhando, e seu avó ia ficando satisfeito com seus desenhos. Aos doze anos, o sei avô comprou algumas tintas pra colorir o que tinha desenhado. Contou ele que, os desenhos eram diversos, ele gostava de olhar os animais, as árvores e tudo que havia por ali. Já aos catorze anos ele já pintava a natureza com  facilidade, o seu avó era o seu crítico. Os vizinhos lhe compravam algumas pinturas, ele nunca parou de pintar por  Apipucos e Dois Irmãos. 




O seu começo  foi exclusivamente autodidata, e logo que já tinha uma boa segurança na sua pintura, depois dos 18 anos, foi indicado a conhecer o atelier do famoso artista pernambucano o mestre Telles Junior. O fato o ajudou a conhecer  outros artistas, como Baltazar  da Câmara,  Bibiano Silva e outros. Já  com algumas orientações de Telles Junior,  mas mantendo o seu  estilo próprio, ele começava ficar aos poucos conhecido. Com o tempo conheceu o Murillo Lá Greca, que se aproximou do grupo. Junto ao grupo resolver passar um tempo na Academia Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. O Murillo tinha uma maneira de ser diferente, se vestia muito bem como dizia o mestre Mário, era de família Italiana mas nasceu em Palmares - Pernanbuco.





O Mestre Mário Nunes, ambientou-se muito bem com vários artistas no Rio de Janeiro. Fez amizades  com muitos artistas daquela época,  primeiras décadas  do século  passado,  como Pedro Bruno, Antônio Parreiras, Eliseu Visconti, etc. Ele contava muitas histórias sobre esses artistas, inclusive que conviviam muito bem entre eles. Falava que havia  muito respeito em relação a obra de cada um. Havia muita harmonia no meio artístico, ele ficou muito  entusiasmado com a importância de uma Academia de Bellas Artes e falava para Bibiano Silva, Baltazar da Camara e Murillo Lá Greca que Recife  deveria ter uma escola de BELAS ARTES, apesar de que a tentativa de Telles Júnior não  tenha dado certo. O Murillo Lá Greca viaja para a Itália, onde ficou na Academia do Nu de Roma. Baltazar também esteve na Itália na Academia de Roma. 





O Mario Nunes, com sua alegria manteve os bons contatos com os impressioniatas no Rio de Janeiro,  se aproximou muito de Antônio Parreiras que gostava muito de sua pintura.  O Mario falava  que seu impressionismo tinha uma sintonia com as pinturas de Antônio Parreiras, e que ele defendia o IMPRESSIONISMO BRASILEIRO. Ao voltar a Recife um tempo depois voltaram a se reunir o grupo, Mario, Baltazar, Bibiano  e Murillo. Cada um já tinha o seu atelier próprio.






Após  a guerra, passados  vários anos, ele junto com Baltazar descobriram  que poderiam ir a Paris,  solicitando duas passagens de ida  e volta em navio cargueiro. Na época  a empresa era a Lloyd Brasileiro, grande empresa  naval na época. E partiram para a Europa, parando primeiro em Portugal e foram para Paris, entrar em contato com a arte Europeia. 





Mario e Baltazar, pintaram muito em Paris. Falava que foram ao Molling Rouge, para sentir os sabor dos shows que tanto via Lautrec. Passado um tempo, voltaram ao Brasil, para a grande caminhada da pintura. Mario Nunes era muito amigo do teatrologo Waldemar de Oliveira, e desta forma começou  a fazer cenários no Teatro Santa Isabel. Sua obra de cenografia era empolgante pelas cores e a sensação de profundidade que dava ao cenário. Mario ficou famoso em Recife também como Cenógrafo, e o seu amigo Elizeu Visconti também  fez o mesmo no Rio de Janeiro. Mario Nunes ainda tinha um grande sonho, que era ver em Recife uma Academia de Belas Artes. 




Mas também  partilhavam deste sonho, os mestres Baltazar da Camara, Bibiano Silva e Murillo Lá Greca. Foi então que em 1932, Mario Nunes, Bibiano, Murillo e alguns outros, se reuniram em seu atelier, para dar início ao livro de ata de fundação da Escola de Belas Artes do Recife. Um trabalho  espetacular, tornou-se umas das melhores escolas de artes do Brasil, que durou até  1978. Quando um grupo de comunistas liderado por Paulo Freire,  Ana Mai Barbosa e alguns professores da Faculdade de Educação  da UFPE, sob amparo do partido comunista, que estava vivo dentro do MEC, resolveram testar a ideias de invadir os cursos de Arte das Universidades Brasileiras, para ampliar a área  de educação, porque a maioria dos comunistas na época  estavam nestas área acadêmica. O mal foi feito e hoje Pernanbuco não  tem mais o sonho do Grande Mario Nunes. Deram fim  nossa Escola de Belas.




Mario Nunes foi um dos maiores impressionistas brasileiros, respeitado por muitos, Antônio Parreiras, Visconti, Pedro  Alexandrino, Pedro Bruno, Bernadete e outros. A sua obra era uma vida entregue em cada quadro, uma sutileza da cor para mim, mais forte do que Cézanne, Renoir, Pissarro, Manet e outros. Quando  pintava adorava assobiar baixinho, eu e os colegas da Escola de Belas Artes, dizíamos que era um mantra que ele fazia para se concentrar. O artista alemão Enric Mozer, que ensinava na Academia de Belas Artes de Recife, adorava a naturalidade de Mario Nunes quando ainda ensinava ali. O Italiano Severi, também professor na época dizia que Mario tinha uma grande poesia na sua Paisagem




O grande pintor Pernambucano Mario Nunes, manteve a maior parte de suas obras em Pernambuco, mas grandes colecionadores do Rio de Janeiro e São  Paulo sabem do valor do seu trabalho. Ele está  entre os melhores impressionistas do mundo e no Brasil eu o considero o melhor, claro respeitando os grandes de antes e durante a sua época. 









A obra de Mario Nunes sempre foi uma preciosidade na arte brasileira, considero esse grande mestre o topo da grande arte brasileira. Apenas faço, questão  de salientar, a triste cobiça em copiar o mestre. Está  existindo  no Brasil uma grande quantidade de falsificações de sua obra, que em qualidade não chega nem a unha do pé.  Esta amaldiçoada atitude que invade o patrimônio artístico brasileiro, tem que ser denunciada.  (Fernando Lucio)




segunda-feira, 7 de setembro de 2020

EM 2017 TENTEI MESMO SABENDO QUE NÃO IRIA OBTER NENHUMA RESPOSTA, ENVIAR UMA CARTA À CÂMARA DO DEPUTADOS DE PERNAMBUCO

BLOG DO GIVANILDO MENDONÇA: Alepe: Salas do prédio anexo arrombadas


 ARTE DE PERNAMBUCO E DO BRASIL FOI DESTRUIDA PELA ESQUERDA MANIPULADORA DO MEC


Recife, 22 de novembro de 2017,

 

Exmos. Srs. Deputados de Pernambuco,

Me chamo Fernando Lúcio de Lima Barbosa, professor de artes plásticas e artista plástico formado pela Escola de Belas Artes de Pernambuco e Doutor em Belas Artes pela Universidade Complutense de Madri-Espanha, ex-presidente do Sindicato dos Artistas Plásticos de Pernambuco, professor do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal Pernambuco e faço parte de uma Resistência da Arte Séria pelo Resgate da Verdadeira Arte Brasileira.

Venho por meio desta, encaminhar informações sobre a crise na arte brasileira e o que está acontecendo no meio artístico, nos Museus, Galerias de arte e Escolas primárias do Brasil. Faço questão de trazer esta informação aos senhores deputados deste Estado, que Recife contava com uma grande Escola de Belas Artes, que fez elevar a importância Cultural de Pernambuco há três décadas passadas. Onde correntes ideológicas dentro da Universidade Federal de Pernambuco armaram uma diabólica facção mascarada, criando a ideia de que foi a ditadura que resultou no fechamento da nossa Escola de Belas Artes, o que foi uma grande mentira. Essa referencia artística foi uma grande perda, pois em todos os países do mundo existem Escolas de Belas Artes e desde de 2001, foram criados no mundo mais de 100 novas escolas de Belas Artes. No Brasil nenhuma Escola de Belas Artes foi criada nos últimos anos e foi fechada só a de Pernambuco. O prédio foi usado para outros fins e sabe-se, a partir dos últimos anos, que houve um ato de tremenda falcatrua política por volta de 1978 entre o Reitor e a Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco na época do seu fechamento.

No mundo estava havendo uma deterioração muito grande do censo estético, mas desde 1995, está ocorrendo uma reavaliação das bobagens que entraram no caminho da Arte, e já se observa quase 50% de retorno ao verdadeiro valor estético. No Brasil isto não está acontecendo, pois ideologias políticas interferiram nas Escolas de formação pedagógicas, com a falta de formação de professores de arte e devido a suspensão dos Bacharelados por muito tempo no Brasil, o ensino de arte no nível primário caiu 95% e não há como resolver o problema de anos de deterioração do dia para a noite. A cultura artística de ordem plástica visual está se fragmentando pelas interferências ideológicas na educação Brasileira, o baixo nível do ensino da arte no primeiro grau está lesando aos poucos a sensibilidade e o estimulo das crianças e adolescentes para estes estudos, pois sem escolas de artes plásticas, a sociedade está se voltando para uma mescla polêmica de atividades ditas artísticas, que em si não possuem um valor estético suficiente para o termo “Arte”. Uma vez perdida a referencia de formação e conceito verdadeiro de estética, os grupos se voltam para experimentos anormais que muitos estão chamando de Arte Contemporânea. Dentro dessas expressões chamadas erroneamente de contemporâneas, existe uma convergência de aventuras de milhares de indivíduos que ao ver maluquices de outros países, querem repeti-las em qualquer local do Brasil. Muitos resolveram aproveitar atitudes de atores de teatro, áreas que não são de artes plásticas e somarem às suas inexperiências no conhecimento da execução artística plástica, concorrendo para um resultado fora do seu campo profissional. Desta forma os artistas plásticos por não terem mais nenhuma referencia sobre Escolas de Artes Plásticas, passaram a seguir expressões usadas pelo teatro revolucionário chamado de teatro do absurdo e outros, indo também nas ruas com expressões imorais mas sem respitar o publico aduto e infantil. O que eles chamam de “performances artísticas”. Estas performances tratam-se de atos corporais imorais que na maioria das vezes são provocadores e obscenos.

As Universidades Brasileiras atenderam a este chamado de depravação pública e seus professores de esquerda criaram disciplinas que estimulam os alunos a fazerem estes estúpidos gestos corporais e agressivos em espaços abertos. Estes professores que levam isso ao publico são de formação fora da área de Belas Artes, são em sua maioria de pedagogia da educação artística que retiram recursos das Universidades para estas provocações muitas vezes com intensões politico-ideológicas. No decorrer deste processo estas expressões ditas como artísticas visuais não possuidoras de teor estético, mas apenas semiológicas servem para agredir a sociedade em seus momentos inesperados.

Com a aceitação pública destas “parafernálias de gestos sem escrúpulos”, os indivíduos que armazenam em suas imaginações o desejo de serem artistas sem estudar, encontraram também facilidade para mostrar qualquer tipo de afronta a moral pública, surgindo mais e mais pessoas se auto entitulando “artistas”. O Brasil produziu um dos maiores grupos de charlatões da arte do mundo e todas estas estapafúrdias criações foram rotuladas de “arte contemporânea e conceitual”. Uma arte que já não tem mais escola, nem interesse de ser estética e desta forma o resultado, foi a adoção coletiva desta aberração expressiva. Aquele que entra em um deste museus que acolhe esta expressão não saberá jamais o que vai encontrar e o grau de estupidez, pois o que lhe será mostrado não tem nenhum estudo, não tem ética e nem estética, mas será um choque diante da sua normalidade com pessoal humana normal. Alguém pode chegar com sua família para ver uma dessas exposições e se deparar com um individuo tirando as calças e defecando num prato, que estará do meio da sala. Ele passará por um incomodo sem precedentes, sentirá um choque e uma agressão aos seus filhos e esposa pela obscenidade apresentada como também a grande falta de respeito ao ser social.

Já foi analisado por muitos do Brasil, o fato de haver escolas que aplicam ideologias políticas em seu ensino infantil, já vem se notando os desvios da forma como se aplica as pedagogias nas escolas de todo o pais. Isso é uma visão geral que está acontecendo em torno da didática usada no Brasil, porém aqui, me cabe apenas esclarecer a questão da didática do ensino da arte, que não está funcionando como pensava os criadores desta disciplina de pegadogia chamada de “Educação Artística”, que foi colocada no lugar do aprendizado profissional das artes plásticas no Brasil com intensões de corromper o verdadeiro ensino da Belas Artes do Brasil.


sábado, 29 de agosto de 2020

A DESTRUIÇÃO DO ENSINO DAS ARTES PLÁSTICAS NO BRASIL NÃO FOI UM FATO DO ACASO





NÃO HOUVE NO BRASIL EM 1978 UM SÓ INDIVIDUO DO MEC QUE TIVESSE REFLETIDO SOBRE A LEI DE DIRETRIZES E BASE DA EDUCAÇÃO QUE TEVE COMO CONSEQUÊNCIA A DESTRUIÇÃO DO ENSINO DAS BELAS ARTES

        A máscara usada por professores comunistas da faculdade de educação encobria a maligna intensão de destruir a Escola de Belas Artes de Pernambuco (que era o bode espiatório da História da Arte Brasileira), eles foram se infiltrando em áreas de filosofia, antropologia, história, comunicação, letras, até que afinal entraram nos Cursos de Belas Artes, tomaram as rédeas na época porque o comando comunista vinha do MEC e tinha como referência em Pernambuco vários psicopatas seguidores de Paulo Freire. Projetaram abrir uma área maior de ação comunista e assim acabaram com os Bacharelados em Belas Artes e enfiaram um curso de Educação dentro das Faculdades de Belas Artes. Assim começaram a onda de desconstrução por todo o país. Tudo foi bastante bem arquitetado com o passar do tempo, uma trama diabólica, dentro da Universidade Federal de Pernambuco, parecia não haver nada de excepcional, mas por trás dos panos estava sendo armado esse “assalto educacional no país”. Havia vários seguidores de Paulo Freire que estavam montando o trágico ataque, todos vieram das faculdades de educação.

 

            Através do poder do comando comunista que havia no MEC, foi sustentado todo o desenrolar da tragédia, que era aumentar o campo de ação da doutrinação marxista em toda as Universidades do Brasil. Todos os cursos de Belas Artes foram danificados e destroçados ao abismo da escuridão, Cursos como Bacharelados em Pintura, Escultura, Arquitetura, Música, Teatro, Literatura, etc. foram simplesmente suspensos com a alegação de que a ordem vinha do MEC e seria uma reforma da lei de Diretrizes de Bases da Educação. Passaram para toda a sociedade que esse fato teria sido da ordem do Governo Militar da época: o que foi uma tremenda mentira, pois o governo não interferiu no MEC na época porque pensava que o MEC estava cheio de pessoas honestas e era justo onde estava a “desgraça” da Educação Brasileira.









             Foi uma difícil convivência na UFPE, alí havia  uma trama que só descobri em 1987 e 10 anos depois do golpe da resistência comunista MEC, que se falava que era para mudar as leis da Educação; e desde quando eu fiz um movimento para reabrir esta Escola, fui perseguido por esses crápulas da esquerda universitária  até os dias de hoje. Todos, são parte de uma organização de alto grau de perversão, se aproveitaram do fim da Escola de Belas para destruir os cursos de bacharelados em Artes e ampliar as áreas de doutrinação da esquerda. A desconstrução era a palavra “diabólica” e de “ordem”, pra todos eles. Eu reconhecia vários deles, mais nunca pude falar, porque era uma rede de corrupção administrativa de poder, que usava a hierarquia para manipular tudo, era um partido político de comunistas e quem não os seguia poderia ser prejudicado no trabalho. 



  MARX - A NEGAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DIVINA 


GRAMSCI - O PROJETO DE DESTRUIR A SOCIEDADE HUMANA


JESUS -  O AMOR COM O HOMEM E A BUSCA DA  HARMONIA UNIVERSAL 


Lembro muito bem que desde 1978 muitos professores da Universidade Federal de Pernambuco viviam insistindo em empurrar livros de idiotas que se afinavam com os pensamentos marxistas, exigiam que os trabalhos só fossem realizados a partir destes livros com preceitos marxistas, gramscistas, ets. Tudo era jogado de goela abaixo, um arsenal de pensamentos imbecis socialistas para os alunos. Alguns destes livros cheios discussos de controle social comunistas misturados com engajamentos da arte com sistemas sociais. Os que me fizeram comprar eu os queimei após ler algumas páginas, era uma linguagem persuasiva desfaçada. Me deram prejuizo sim, mas não me senti mal por ter gasto e ter queimado uma duzia deles. Eles contradiziam os meus conhecimentos filosóficos, espirituais e esotéricos universais e tentavam quebrar a minha segurança individual sobre o sentido da vida. Eram carroceis do inferno com uma semiologia de destruição do pensamento universalista livre.










sexta-feira, 14 de agosto de 2020

UMA SABOTAGEM NA HISTORIA DA ARTE BRASILEIRA: A DESTRUIÇÃO DO ENSINO DE BELAS ARTES


O FECHAMENTO DA ESCOLA DE BELAS ARTES DE PERNAMBUCO LEVOU AO FIM DAS GRANDES ESCOLAS DE BELAS ARTES DO BRASIL






          Não foi fácil para mim conseguir descobrir o que houve com o ensino da arte no Brasil, só tendo uma vida dedicada ao ensino das Belas Artes por 45 anos é que foi possível chegar a uma resposta. Desde 1977 havia uma trama dentro da Universidade Federal de Pernambuco  para se tirar o ensino da Arte das Escolas de Belas Artes do Brasil e o fechamento da Escola de Belas Artes de Pernambuco serviu de impulso para o fim das grandes escolas de Belas Artes existentes no Brasil. O maquiavélico Paulo Freire foi o ponto de apoio para que isso acontecesse, existiam muitos seguidores deste comunista e as universidades eram todas repletas destes ativistas. Eu conheci vários e sei muito bem onde eram as suas tocas, todos repletos de ideologias marxistas e gramscistas, para mim era muito contraditório haver um regime militar que foi criado para acabar com o comunismo e a ação deles dentro da educação continuava à todo vapor. 


Esse grupo que saiu de Pernambuco, atuando na Universidade Federal foi quem  destruiu o ensino de Belas Artes do Brasil, trocando por metodologias sem proveito para a formação artistica.


            Eu, por muito tempo fui confundido por vários deles, que proclamavam informações falsas sobre o que se passava,  reagiam a todo custo contra o governo militar e noticiavam que o governo foi quem acabou com as escolas de Belas Artes do Brasil por causa da reforma de educação. A reforma da educação não era o problema do Brasil na época, a questão era que os comunistas queriam a área de ciências humanas para montar as ações marxistas e gramscistas de destruição social. Ninguém sabia o que havia dentro das salas de aulas, quando vários professores comunistas de reuniam, o governo militar não sabia de forma alguma que o Ministério de Educação era uma base das ações sociais no Brasil. Muitos diziam que os militares eram de total confiança para manter o Brasil longe dos comunistas, mas foi uma total incompetência do próprio governo militar, em não prestar atenção ao trabalho oculto que vinha sendo realizando dentro do Ministério de Educação e nas Universidades.




                  Como professor de uma dessas Universidades, nem sempre era possível detectar o sistema maquiavélico em andamento, como no meu caso, que era uma área essencialmente prática, não seguia nenhum mandato do MEC para o meu trabalho a não ser as normas administrativas. Sendo assim, poderíamos ver apenas o efeitos desastrosos e muito pouco das suas causas. Havia muita perseguição, se você não fosse pela sequencia deles, pois, quando eram feitas as reformas curriculares sempre se notava uma reação total ao seu ponto de vista. E sendo de artes era sempre comum discussões apimentadas, quando você se contrapunha ao programa de disciplinas sequenciadas por eles. As disciplinas ideológicas eram sempre mais importantes, iam jogando os professores práticos e laboratoristas de lado. Era de costume entregarem para os alunos uma fotocopia de textos que eles achavam que ajudavam aos alunos a se engajarem nas suas ideologias, mesmo quando a disciplina tinha mais prática e esse processo já era um sinal que eu vinha notando ha muito tempo. Pois eu mantinha a exigência de leitura de livros, e nunca usei fotocopias alegando que não existiam livros sobre tal assunto. Participei de reuniões onde se discutia a questão dos textos e eu fui contra, porque isolava o aluno do seu estudo a partir do momento em que o aluno ia para casa.



Todos que aquí vemos fazem parte da organização comunista que acabou com a Escola de Belas Artes de Pernambuco 


           Então tudo isso foi muito importante para uma observação mais profunda deste fato, dentro da educação, que vinha apodrecendo dia após dia a formação profissional em artes plásticas. Em 1978 já era de grande visibilidade uma “norma de recusa” ao ensino acadêmico de artes, não era possível se promover um estudo sobre o fato porque a abrangência comunista já era muito grande nas faculdades de artes e todos já estavam seguindo os ditames ideológicos do MEC. O cabeça diabólico das ações era o Paulo Freire e seus seguidores, camuflados e mascarados de ótimos intelectuais, estavam sempre agindo, pois depois que suas ações culminaram com o fim do ensino das Belas Artes no Brasil o resto seria muito mais fácil para eles. Pois o governo militar estava sendo enganado sempre e o povo achando que estava tudo perfeito.



         Confirmo com plena certeza que existia um bom percentual de professores que não atinavam para toda essa trama degenerativa do ensino, havia uma demência que era fruto da ideia que nos passavam os comunistas de que, não havia o que reclamar pois as normas, vinham do MEC e o MEC pertencia ao governo. Só que: muitos não tinham nem a ideia de que a ditadura da época nas universidades não era do governo militar mas do comando comunista que havia no MEC. Tocar neste assunto era de tremenda ofensa, pois os ditadores do MEC eram intocáveis. O Paulo Freire e outros seguidores que eram de procedência de Pernambuco já estavam bastante habilitados a destruir o ensino acadêmico de artes. Tudo era planejado há anos e a cobaia de teste, foi a destruição da Escola de Belas Artes de Pernambuco. Não adianta refazer o processo histórico e quando ele é comprovado nada se pode mudar. Os paulofreiristas eram tão doentes pela ação educativa e eram tão reafirmados, que parecia uma farsa, aos olho de algum estranho.

         Desta forma, o processo destrutivo da educação artística, tem a ver comprovadamente com o domínio da área de Ciências Humanas pelos comunistas, pois o que eles queriam, era passar a informação invertida de que: as artes estavam sendo destruídas pela ditadura militar, mas não foi assim, as artes no Brasil foi destruída pela ditadura comunista do MEC e suas raízes dentro das Universidades públicas e privadas do Brasil.




sábado, 25 de julho de 2020

O QUE A ADMINISTRAÇÃO DE ESQUERDA FEZ COM O ESPAÇO BENFICA DE ARTES PLÁSTICAS DA UFPE CRIADO PELO PREFESSOR FERNANDO LÚCIO NA ÁREA DE EXTENSÃO UNIVERSITARIA FUNCIONANDO POR QUARENTA ANOS








      O trabalho de Fernando Lúcio no Espaço do Benfica de Artes Plásticas sempre foi muito prejudicado, devido a interferência de professores da esquerda da UFPE, geralmente pela administração, sendo um fato comum todo professor que assumia a chefia ou coordenação ser ligados à esquerda.    Esses professores não aceitavam o trabalho do professor Fernando Lúcio no espaço Benfica tem 57 da Madalena,  que era um local pertence ao terreno da antiga escola de Belas Artes de Pernambuco.  Isso ocorria  porquê o trabalho projetado e desenvolvido por Fernando Lúcio era muito grande em relação aos trabalhos de extensão realizados dentro da Universidade Federal. Diante disto, muito desses professores da esquerda, tentavam impedir o desenvolvimento do trabalho do professor Fernando Lúcia durante vários anos e até mesmo impedir que ele desenvolvesse eventos e exposições que já vinha ocorreendo desde 1985, sendo assim, eles levantavam polêmicas em reuniões afirmando que o professor Fernando Lúcio tinha muito espaço de atuação dentro da Universidade e certos professores achava isso Fora do Comum.  Porém este espaço da Rua Benfica pertencente à Universidade Federal de Pernambuco, ao Departamento de Teoria da Arte e Expressão artística era um local que quase nenhum professor atuando na Universidade Federal queria assumir afirmando ser distante em relação ao Campus Universitário.  Diante disto ficou bem claro e visível para a sociedade reconhecia o intenso trabalho realizado pelo Professor Fernando Lúcio. Para lá acorria uma grande quantidade de alunos num período de quase 25 anos de trabalho, como também rendia financeiramente para a UFPE, fazendo com que o professor Fernando Lúcio fosse bastante visado, pela sua Vitoriosa competência em manter aquele espaço de Artes Plásticas da Universidade Federal.




       Com o passar dos anos vários professores, que talvez, por ciúme e por não conseguir fazer um trabalho daquela envergadura tentaram bloquear o trabalho do Professor Fernando Lúcio naquela área de extensão.    Muitas vezes, eles bloqueavam verbas para Conservação do Espaço do Benfica e o professor ainda conseguia superar através de cotas, que eram divididas entre os alunos que ali estudavam.    Como por exemplo: para serviços Hidráulicos pintura de paredes e alguns consertos de cavaletes.    Em uma determinada época houve uma reunião plenária neste departamento de arte, com uma maioria de professores da esquerda que tentaram impedir que Fernando Lúcio divulgasse o espaço e desenvolvesse Exposições, que tanto agradavam aos alunos e que, por eles mesmo eram patrocinadas para que se realizassem.   Assim, foi decidido em das reuniões que o professor Fernando Lúcio não poderia usar o nome da Universidade e nem usar o espaço da Universidade para realizar exposições dos alunos de extensão em artes plásticas, prejudicando e desagradando todos os alunos que ali estudavam.  Haviam dezenas de professores que assediavam aquele projeto de extensão de autoria do Professor Fernando Lúcio, posteriormente ocorriam depredações de materiais e muitas vezes quando alguns materiais, como cavaletes, quadros de aula, bancos mesas e outros materiais eram pedido emprestados voltavam danificados totalmente e eram devolvidos sem nenhum conserto.      



         Hoje, este espaço é uma prova da glória do professor Fernando Lúcio em sobreviver a terrível ação do comunismo dentro da Universidade Federal de Pernambuco, porem foi decidido através de decisão em reuniões que seria invadido para uso dos cursos de graduação apenas para ocupar o espaço e afastar do Professor Fernando Lúcio, criador deste projeto fabuloso de extensão.    Lamentavelmente, em virtude deste mau uso daquele local a depredação foi galopante nos materiais e na estrutura do edifício daquele espaço.  Hoje, o espaço de artes Plásticas Benfica na Madalena necessita e uma avaliação bastante grave da própria Reitoria sobre os danos causados pelo desgaste e pelo desprezo da administração de esquerda do departamento de Arte da Universidade Federal de Pernambuco.  Por quê o referido espaço do departamento de Artes Plásticas e agora chamado de Arte Visuais e também o Departamento de Música realizou uma ação ilegal onde destruiu arquitetura original do local, criando um puxado deformando aquele local, criando uma sala extra justamente, invadindo a área do Jardim interno que possuía aquele espaço.   



        Neste momento aquele espaço está em Total decadência.    Em abandono total pelo departamento de arte e e mais uma vez o professor Fernando Lúcio tentou fazer reclamações junto a Reitoria para que aquele edifício fosse restaurado e mantido os cursos de Artes Plásticas.  A degradação que eles deixaram acontecer naquele espaço ficou bem muito visível e está sendo mostrada logo abaixo mediante variadas fotos junto seus materiais didáticos, que eram conservados pelo Professor Fernando Lúcio durante quase 40 anos. Esse foi o resultado das ações dos grupos comunistas deste departamento de Arte da Universidade Federal de Pernambuco.